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Bayahibe, República Dominicana

Bayahibe só costuma entrar no roteiro da maioria dos turistas de Punta Cana por causa do passeio de barco para a Ilha Saona. Tremenda injustiça com o povoado, pertencente ao município de San Rafael de Yuma e colado com La Romana. Localizado estrategicamente entre o Mar do Caribe e o Parque Nacional del Este, essa antiga vila de pescadores merece ser explorada com calma. No que diz respeito às belezas naturais e a infraestrutura de seus resorts à beira-mar, não deve nada às vizinhas famosas.

Cinco dos seis resorts da região ficam na praia de Dominicus, considerada uma das mais bonitas do país e mais afastada do centro do povoado, conhecido como Playa Bayahibe. É nesse local que está o Dreams La Romana. Com 751 quartos, quatro piscinas, praia privativa e dez restaurantes, o resort é uma das melhores opções de hospedagem, tanto pelo isolamento em relação aos demais quanto por estar a curta distância do centro do povoado, de onde partem os passeios de barco.
O que foi um dia uma vila de pescadores vem se transformando, nos últimos anos, em um agitado polo turístico, com muitas lojas de suvenires, restaurantes, pousadas e agências que vendem os cobiçados passeios de barco. O mais popular, para Ilha Saona, costuma acontecer em dois tipos de embarcação. É comum que um trecho seja feito em lancha rápida, numa viagem que dura 40 minutos, e o outro, em catamarã, com o dobro do tempo, e música alta e dança a bordo.
Quando se chega à ilha é possível compreender por que tanta gente deixa seus all inclusive em Punta Cana e encara uma hora e meia de estrada até Bayahibe. Saona parece ser o modelo padrão de todo cartão-postal de praia tropical, com seus coqueiros debruçados sobre o mar extremamente azul e de águas claras.
A beleza natural também explica o frenesi dos banhistas em tirar o máximo de fotos possível, o que dá emprego a um batalhão de paparazzi praianos, que clicam incessantemente os visitantes nas mais variadas poses. O clima de festa, com muita salsa, merengue, reggaeton e bachata (e, eventualmente, Michel Teló), pode incomodar quem quer só sossego. Mas para encontrar a paz basta andar um pouco pela praia e se ver sozinho em um paraíso tropical.

Algumas excursões passam pelo vilarejo de Mano Juan, com suas casinhas de madeira coloridas onde vivem pouco mais de 500 pessoas. Mas os passeios em geral incluem apenas (além do almoço e bebidas na ilha), uma parada, normalmente na ida, na piscina natural de Palmilla, outro cenário que parece ter sido feito apenas para provocar inveja em quem ficou no escritório. O mar, extremamente transparente e calmo, é ótimo para nadar e observar a vida marinha. O hit local é fazer fotos com estrelas-do-mar, sempre posando para as lentes dos paparazzi dominicanos.

Tanto Saona quanto Palmilla fazem parte do Parque Nacional del Este, uma área de proteção de 791,9 quilômetros quadrados, boa parte deles em uma península com bosques secos e mangues, menos turísticos, mas vitais para o equilíbrio ambiental da região.
Tartarugas, golfinhos, diversas aves marinhas e um sem-número de peixes habitam a região, muito procurada por mergulhadores. Nesse quesito, a Ilha de Catalinita é a mais popular.

Na parte “continental” do parque, a reserva Parque Nuestro tem uma trilha de cerca de dois quilômetros que passa por um vasto bosque de cactos e até uma caverna, a Cueva de Chico.

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