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Sandcut Beach - Ilha de Vancouver (Canadá)

Esta bela praia da Ilha de Vancouver passa despercebida para os turistas que viajam de carro pela West Coast Road. Mas depois da ponte, localizada antes do Rio Jordan, após uma trilha pela mata, chega-se a este lugar quase deserto. É possível ficar horas lá sem encontrar uma única alma. O chão é todo de pedrinhas arredondadas e lisas. Na ponta da praia, a água do Sandcut Creek cai pelas rochas formando duas belas cachoeiras.


Aqui, como de resto em todo Canadá, faz frio boa parte do ano. As águas do mar não passam dos 8 graus de temperatura (no alto verão), embora sempre haja um bando de loucos disposto a enfrentá-las a nado, a caiaque ou à vela. O acesso de balsa leva 1h30 a partir de Vancouver e não há peixes ornamentais ou recifes de coral no caminho. Mesmo assim, o lugar é estupendamente belo—e deixar de incluí-lo numa reportagem sobre ilhas paradisíacas  é quase uma heresia.

A questão é que, como muitos destinos edênicos, Victoria fica fora de mão. Quer dizer: encostada no longínquo litoral noroeste da América, ela está a pelo menos 15 horas do Brasile, a maior parte dos viajantes nem sabe que ela existe.

Pois existe. E mais: chama-se, oficialmente, Vancouver Island, uma vasta porção de terra ocupada, no passado, por índios da tribo inuit, cujos sucessores ainda vivem por aqui. O nome Victoria acabou naturalmente associado ao lugar por causa da cidade homônima que fica no extremo sul da ilha—e que é, também a capital política do imenso Estado canadense chamado Bristish Columbia.

Pois Victoria é, em todos os sentidos, uma visão bem acabada do paraíso. As estradas são perfeitas, os campos são cuidados como jardins, as florestas povoadas de esquilos e pássaros nativos. Os povoados são caprichados como maquetes e, por onde se passa, fica a sensação de que uma seleta equipe de jardineiros e pintores esteve lá horas antes para “dar um acabamento”.


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