Descoberta em 1825 pelo português Joaquim Maria do Maquiné, a gruta
coleciona galerias com formatos arquitetônicos que foram criados pelas
águas durante milênios. Por lá também foram encontradas pedras, ossadas
humanas e restos de animais pré-históricos.
Uma viagem subterrânea em meio às belezas naturais é aventura garantida
para quem visita a Gruta do Maquiné, localizada na cidade de
Cordisburgo, a 120 km de Belo Horizonte. A caverna, descoberta em 1825,
pelo fazendeiro Joaquim Maria Maquiné, o Seu Maquiné, é considerada o
berço da paleontologia brasileira e possui sete salões com belíssimas
formas arquitetônicas, esculpidas pelo trabalho da água durante
milênios.
A exploração científica do local foi realizada pelo dinamarquês Peter Wihelm Lund, quase uma década depois do achado na fazenda de Seu Maquiné. Ele fazia peregrinações pela bacia do Rio das Velhas à procura de espécies de animais e vegetais. Durante dois anos de pesquisa, o botânico e zoólogo descobriu restos humanos e de animais pré-históricos originários do período Quaternário, que corresponde à Era Cenozoica da escala de tempo geológica. Entre eles, esqueletos de aves fossilizadas com curvaturas de até três metros.
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